SEM DESTINO...

 

 

 

Quão longínquo me leva o pensamento

Que se perde em viagem infinita.

Quantas vezes o meu peito inflama e grita

E se perde em frases vãs, sem argumento!

 

Minha mente já não tem discernimento

Ignora a verdade em que acredita.

E dentro da tempestade, precipita,

O estado d’alma em atordoamento.

 

Eu embarco na viagem que alucina

Em busca de sensações – já me domina

A eterna nostalgia da procura...

 

Esquivando-me da teia que me enreda

E livrar-me da vertiginosa queda

Deixo seguir o meu fado - à ventura!