CORAÇÃO ROUBADO

Quando levastes meu coração,

Deixastes oco e vago espaço,

O preenchi de saudades tuas,

Pleno delas, desfez-se o vão.

Das lembranças fiz alimento,

Nutri a minha alma da ilusão,

Do meu coração que levastes,

Deixou rastro de sentimento.

Do sentimento crio a poesia,

Solidão que dói, a inspiração,

No coração de poeta é magia.

Quando minh’alma se esvazia,

E solitária desfaz-se em pranto,

Molha a página de lágrima fria.

*Este soneto é uma interação ao poema "Quando" do poeta Médico de Almas, publicado em sua escrivaninha em 28/08/10.

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 18/09/2010
Código do texto: T2504985
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