No silêncio das corsas

Numa noite ouviram-se serenatas cantadas às janelas

Onde juras escaparam-se das manhãs sempre além

E correram aos campos, sendo trazidas pelas corsas silenciadas

Pelas chamas do amor que hão de sempre cegá-las.

Por onde andas amor, que não mais voltou ao teu consolo?

E desfa-se-ão do silêncio os corações como ao meu pranto

Que desfaze de minha corsa nas noites com algum canto

Que quebra de mim o silêncio e desperta o revolto.

Talvez não haja o amor nas corsas

E, pois, elas assim sem asas

Não me alcancem no coração.

Talvez o amor de mim não tenha fugido,

Talvez dentro de mim esteja escondido

Para que as corsas não me ceguem mais.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 24/09/2010
Código do texto: T2517021
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