Soneto n.159




As frutas estavam vermelhas
no meio daquela verde vinha

e eu, caminhando ali sozinha,
apreciava borboletas e abelhas.

Casinhas brancas e cor de telhas,
naquela tão suave manhãzinha,
brilhavam ao sol, e a igrejinha

refletia as luzes como centelhas.

Deliciado, o olhar avistava um rio
em curva sinuosa (como um fio)
correndo no belo dourado do trigal.

Ah! Como era linda a minha vida,
eu pensava, descalça e agradecida,
diante da beleza pastoril e universal!
***
Silvia Regina Costa Lima
25 de setembro de 2010




Imagem: Igrejinha Luterana - Interior da Holanda





PRESENTE DE AMIGOS:

HLuna

O riacho marulhava
delicioso e cantante. 
Uma casinha de palha 
onde a manhã se inclinava
para ver os passarinhos
deixando, alegres seus ninhos.
Borboletas coloridas 
esvoaçavam nos campos... 
Doce e terno acalanto
me envolvia num todo
tomando-me a mente, o corpo,
trazendo a paz ansiada.
Caminhei pela estrada
sem pensar, sequer, em nada, 
apenas segui adiante. 
Fui feliz naquele instante.


 Abrçs.


SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 04/10/2010
Reeditado em 08/10/2010
Código do texto: T2536717
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