SONETO DE AMOR A ARTE

Um soneto me bate à porta

numa hora imprópria, errada...

Tento não perdê-lo por nada

e jogo-o numa rima torta...

Tanta coisa assim me invade

sem "se tocar". Quem se Importa?

Para ele, uma hora imprópria, morta

tanto pode ser cedo como tarde.

De que reclamo

se este é o prêmio

por dizer que o amo?

Tanto faz: Hora, dia, ano...

Qundo morto: Um gênio.

Quando vivo: Um insano.

AJ Cardiais
Enviado por AJ Cardiais em 06/10/2010
Código do texto: T2541028
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