SONETO DE DESPEDIDA
                                                  

Por favor, leia o comunicado após o soneto.


Eu vou sentir na lágrima corrente,
Vertida a gota d'água cristalina,
Como se eu fosse a pomba vespertina
Solitária no céu ao sol poente.

Exilado de ti, Poesia ausente,
Sentindo esta saudade peregrina
O teu poeta chora, desatina,
Numa estrofe de amor, teimosamente.

Não me verás talvez. E aqui sozinha,
Hás de lembrar-me nesta escrivaninha
De onde eu levarei só nostalgia.

E esta saudade que me desencanta
E nos separa nesta ausência, é tanta,
Que eu morro por não ter-te, Poesia!


Rimas:

*ABBA /Nos quartetos
CCD/Nos tercetos.

Métrica: Decassílabos. Versos heróicos.
Acentuação tônica na 6ª e 10ª sílibas.


Caríssimos amigos e leitores,

Razões profissionais e particulares me afastarão do Recanto das Letras por algum tempo. Não poderia ausentar-me sem antes lhes deixar minha mensagem de agradecimento por tanto carinho recebido, os quais prazerosamente sempre correspondi.
Com muita alegria e incontida emoção comunico-lhes também que hoje, 28/10/2010, às 6h45, nasceu meu filho Gabriel Gianini Pinheiro de Macedo, um lindo menino. (Puxou ao pai... rssrsr brincadeira!...)
Vou curtir meu bebê.
Um abraço a todos.

LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 23/10/2010
Reeditado em 16/12/2011
Código do texto: T2574580
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