Soneto da Desesperança

Já da morte sinto o gosto

Em minha boca acre sabor

Fico para ti então posto

Pronto a morrer por teu amor

O teu adeus é o que me mata

E o que me dá tanto langor

Porque sem ti eu não sou nada

Porque sem ti o mundo é dor

Dá-me um pouco de esperança

Em um lancinante olhar

Um sinal de que a lembrança

Dentro de ti está a pulsar

Rodolfo Kowalski
Enviado por Rodolfo Kowalski em 08/11/2010
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