Gozo do amor

Amor o tempo é curto

Mas, parece uma eternidade

Ele vive como um surto

Contendo estranha efemeridade.

Pouco tempo apenas, nada mais

Espaço sufiente para eu me apaixonar

E temer a maldade que desfaz

O lindo gozo que é amar.

Perambulando como soturnas falenas

Compondo singelas elegias

Entoando graves cantilenas

Voando livre entre poesias

Sobre frágeis verbenas

Tecendo oníricas fantasias.

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 09/10/2006
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