Que espalhe-se o amor, que se plante a verdade

Que espalhe-se o amor, que se plante a verdade

Raiz, caule, folha, a flor e seu fruto

Que arranquem-se os cardos e a vil falsidade

É Cristo a verdade, por Cristo eu luto.

Penetre nas flores o odor do evangelho

Roseira real rejeitada, esquecida

Que as rosas vermelhas componham libelo

Escrito com sangue. A mensagem ferida.

Deus meu, como estamos distantes da Ti

Declaram Teu Nome e Te esquecem nas obras

O mal reina, impera, há mil mortos aqui.

Quem dera enxergassem a raça de cobras

Da cruz o milagre acolhessem em si

Te dessem as vidas, e não suas sobras.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 16/11/2010
Código do texto: T2618819
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