A mais rara beleza

A brisa que passa fagueira

No extertor que não avalia

Sofre um ser na eira

Que o amor principia.

Gritando convulso de dor

Invocando aos céus piedade

Perguntou porque no amor

Existe incutida a crueldade.

Sem entender com clareza

Na profusão dos pensamentos

Ocultados pela tristeza.

Buscando a mais pura beleza

A fim de esquecer os seus lamentos

Encantou-se com a natureza.

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 12/10/2006
Código do texto: T262470