A mais rara beleza
A brisa que passa fagueira
No extertor que não avalia
Sofre um ser na eira
Que o amor principia.
Gritando convulso de dor
Invocando aos céus piedade
Perguntou porque no amor
Existe incutida a crueldade.
Sem entender com clareza
Na profusão dos pensamentos
Ocultados pela tristeza.
Buscando a mais pura beleza
A fim de esquecer os seus lamentos
Encantou-se com a natureza.