A flor do sangue

Plantei uma semente de poesia

Num vaso sanguíneo que fascina;

Floreceu, em palavras e pétalas

Perfumadas de sons e ricas rimas

Tons de rosa sem choque que se abrem

Com fulgor de intrépidas boninas;

As mais sonoras flores que se sabem,

Musicadas em finas melodias

Um jardim de sonhos coloridos,

revoando em seres encantados

Só se ouvia em canções de namorados

Em sonoras cores e alaridos

não se vê mais olhos embotados

E nem pranto, no silêncio dos calados.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 10/12/2010
Reeditado em 10/12/2010
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