A dama da carne...

Sou carne crua no meio da rua...

Carne pintada e cheia de batom...

Carne que sangra, carne magra...

Sou carne humana... carne fraca...

Estou à venda nos becos escuros...

Na noite fria, sem mais escrúpulos...

Alguns vinténs e absorva meu pulso...

Toma-me... mate sua sede por impulso...

Sorva meu sangue e se torne infame...

Da adrenalina sou desejo... sua fome...

Abaixo da lua que me rouba o nome...

Sou apenas ela...a carne mal passada...

Vermelha carne... que suja sua alma...

Sou mulher-dama, sou carne barata...

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 20/12/2010
Reeditado em 30/05/2011
Código do texto: T2681984
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.