SONHOS D’ALMA

A minha alma quer - não sei por quê -

viver alguns momentos de poesia,

deixar que se levante todo aquele

caudal a desaguar na fantasia.

Pegar à noite da mão do silêncio,

a rosa cujo tom é inspiração,

sorvendo o aroma que apresenta,

até o movimento desta mão.

A minha alma quer - não sei por quê -

cantar em verso um qualquer momento,

quer se mostre alegre... ou silente.

Julgar se um torpor e seu requebro

merece ter o seu valor cantado,

ser rima com um sonho e exaltado...

ELIANE ARRUDA
Enviado por ELIANE ARRUDA em 21/12/2010
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