SONHOS D’ALMA
A minha alma quer - não sei por quê -
viver alguns momentos de poesia,
deixar que se levante todo aquele
caudal a desaguar na fantasia.
Pegar à noite da mão do silêncio,
a rosa cujo tom é inspiração,
sorvendo o aroma que apresenta,
até o movimento desta mão.
A minha alma quer - não sei por quê -
cantar em verso um qualquer momento,
quer se mostre alegre... ou silente.
Julgar se um torpor e seu requebro
merece ter o seu valor cantado,
ser rima com um sonho e exaltado...