ÚLTIMA ESPERANÇA

A noite surge, traz-me solidão

E a saudade de quem eu não tive,

Já não me sopram os ventos da ilusão,

E não me sinto em nenhum declive.

Na solidão, eu crio os meus fantasmas

E as palavras que não vêm de ti,

pensando em flores e em belas tardes,

achando plúmbeo o passar dos dias.

Tu exististe bem mais no desejo

Que realmente juntinho de mim,

E o que não houve deixa muita sede.

Ainda resta em mim uma esperança:

De proferires verdadeiro SIM,

E eu surpresa...Igual a uma criança

ELIANE ARRUDA
Enviado por ELIANE ARRUDA em 23/12/2010
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