À Flor

Virás, minha flor, no momento aprazível

Tu foras meu anjo antes mesmo de tê-la

Humilde e doce, austera, indizível

Tu foras princesa agradável, singela.

Sentir-te-ei as mãos com desvelo correrem

Nas faces molhadas (mil faces que tenho)

Não hão de ser lágrimas tristes, pesadas

Serão de alegria, profundo contento.

Há mais dessa flor que não sei decifrar

É mais que um amor... uma vida a doar

Com rosas e cravos se faz um jardim...

Tu, pois, que me esperas, por ti eu te espero

Um dia te aguarda um amante sincero

Virei até ti. Que tu venhas a mim.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 26/12/2010
Código do texto: T2692342
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