Noturna

Noturna

Anjo, cálida singela e abstrata

Pétala negra de rosa despedaçada

Murmuriosa lamenta sua vida passada

De eternas glórias mitificadas

Embriagada por noites solitárias

segue noturna, indecisa, privada

De sentimentos que nutrem uma farsa

Vida vazia, vadia, velada

Noite a dentro segue insone

Alma latente perene sem nome

Dilacera o que sobra ainda que a vida abandone

Na noite guarda seus segredos

Escondido entre nuvens, inúmeros desejos

Atormentada pela ideia de seus mais impuros conceitos.

Priscila Canedo
Enviado por Priscila Canedo em 04/01/2011
Código do texto: T2707922
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