POÉTICA
 
Desde a mais tenra adolescência
meu íntimo é morada da poesia.
Surgiu como um sorriso da inocência,
tornou-se minha eterna companhia.
 
Quer seja nos momentos de paixão
diante da alegria e da beleza,
ou quando me envolve a solidão
com lágrimas que rolam de tristeza.
 
Num canto da alma ela persiste,
às vezes tão oculta, não a sinto,
mas mesmo assim eu sei que existe.
 
E quando me inspira de repente,
ponho-me a escrever o que ela dita
e deixo fluir tudo o que sente...
 
(imagem do Google)