Fimorte

do fim... descanso, desencanto,

dor, choro, nuvens de pranto

saudade... imagem que fica

da doce criança que brinca

brinca com os sentidos puros da vida

e sua inocência... virtude

que acalenta e cura a ferida

retornando a plenitude

a morte carne, a morte alma

são tão iguais e tão diferentes

súbitas, destrutivas... uma calma

de morte que contenta

torna-se sepultamento... presente

de que lhe ostenta.

Henrique Rodrigues Soares - Sociedade dos Eremitas