saudade (soneto)

Põe-se já’o sol em minha alma tão triste

Noite negra, lenta em mim se detém

Vindo sem pressa nem qualquer desdém

Vem tirando as forças a quem resiste

Á leve dor que na falta existe

Tão leve que sempre no vento vem

Chega na brisa a falta de alguém

Vem como que um sopro do oriente

Que se vinga assim de quem lá chegar

Plantando nos corações saudade,

Que fria, crua e cruel como o mar

Nos dá uma grande e bruta vontade

De partir de correr e de voltar

Que nos mata sem qualquer piedade

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É uma tentativa de soneto, que perdeu por culpa da metrica muito do encanto do seu tema, a tão portuguesa saudade abraços e obrigado por a leitura

Tiago Marcos

chomanno
Enviado por chomanno em 26/10/2006
Código do texto: T273992