Brancas Velas (Soneto do Descobrimento)
Renato Alves
De Belém, vão brancas velas ao mar
Treze navios, um incerto roteiro
A mostrar às gentes do mundo inteiro
Luso mister de muito navegar.
Contra a calma dos ventos a lutar
e superar o inimigo traiçoeiro
A capitânea tem um timoneiro
Valoroso, seu rumo a comandar...
Seguem firmes longe da calmaria
Até topar às costas da Bahia
Selando, assim, a histórica viagem...
Ó brancas velas – diz-me o coração –
Que trouxestes os pais desta nação,
Meu soneto vos presta uma homenagem.
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(Abril 2000 - Festejos dos 500 anos
do Descobrimento do Brasil - na visão
dos portugueses)
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