Saudade

Saudade... minha eterna companheira

Que me invade a alma sempre triste

E faz de mim uma flor sem fronteira

Que na busca do seu amor insiste.

Saudade... está rebelde a minha solidão

Deseja se libertar do cativeiro em que vive

Alçar vôo... minha natureza quer a emoção

De quem ama e se faz prisioneira quando livre.

Saudade... você não pode assim doer

É desleal o seu jogo pra me machucar

Sinto a minha alma tão frágil, desfalecer

Sinto o meu canto a lágrima afogar

Me deixando na esperança de viver...

Saudade... que me faz sempre chorar!

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 28/10/2006
Reeditado em 28/10/2006
Código do texto: T275936