Ilusão
A vida diz que o sonho é alimento
Que nutre a esperança fugidia
E mantém acesa a chama do sofrimento
Para assim nascer a poesia...!
Mas, o tempo inexorável ditador
Não espera pelo canto da paixão
Anseia para eternizar o amor
Sem dar-lhe tempo de sentir a emoção.
O vento que assoreia e espalha
Em meio à fúria de seu intento
Tece fio a fio a mortalha.
Imita com seu uivo sibilante
A dor dos que gemem no lamento
Lamento triste... emocionante!