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Nas fronteiras da imaginação


Para este mundo
eu estou morto,
enquanto vivo absorto,
astuciando de tudo.

Viajo via verso
observando as fronteiras
da imaginação...
Um crime sem salvação.

Uma voz de prisão
desperta este verso torto,
vindo de um poeta morto.

O verso é o culpado,
simplesmente por ter deixado
o poeta chegar a condição:

Morrer para a vida.


03.02.2011