O FUTURO, QUEM SABE?

O FUTURO, QUEM SABE?

Amei, e muito mais eu amaria,

fosse a vida mais longa e a mocidade

mais duradoura. Enfim, felicidade,

nesse seu coração eu plantaria.

Eu cobriria o mar de poesia

e espantaria a dor dessa saudade.

Revolveria o céu e a claridade

da lua nos faria companhia.

São seus meus versos, musa fascinante!

Eis meu amor nas linhas do poema

e na memória o seu porte elegante.

Saiu tudo ao contrário, que problema!

Mas no mundo vindouro, além, distante,

eu hei de resolver o antigo tema.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 07/02/2011
Reeditado em 07/02/2011
Código do texto: T2778404
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