Evolução do Amor

Torne-te em vãs pastagens, alma pura,

Depurar-te não custa quimera alguma,

Levitar-te com tua pena e leve pluma

Como a tal espuma e com tal alvura...

Aprumar-te tuas asas no horizonte,

Conte, cante, dance e voe reto...

Encontre Deus para que saia tal decreto,

Verás que velas se apagam atrás do monte...

Velarás teu próprio corpo por um tempo!

Tamanha é essa dor do corroer da carne...

Soprarás mil ventos, até que reencarne...

Perceberás que a vida não é passatempo,

Que tal contento de amar, foi de quem ficou,

Que tal amor por perdão não vingou!

Pergentino Júnior

12/02/2011

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 24/02/2011
Reeditado em 14/06/2018
Código do texto: T2813218
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