Enfim Amor

Enfim, vou-me assim amando,

Vou-me criando verso estranho!

No paladar de meus dedos tateando

Toda a tua pele como quem dá banho...

Encontro toda minha poesia,

Encontro toda minha prosa! Desastrosa,

Mas encontro! Encontro em demasia,

Demasia de nós dois, demasia amorosa!

Na prosa do meu peito com a alma,

Enfim parto com todo meu afeto...

Um nascer tão lindo em alfabeto!

Um nascer belo como quem faz poesia calma,

Um nascer que a alma clama para o corpo amar,

Enfim, um amor que nem o tempo fará cessar!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 07/03/2011
Reeditado em 01/10/2016
Código do texto: T2832664
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