A Calma

A tristeza sabe o quanto ela chora,

Dá leveza aos olhos que a água brota...

Depois da chuva, igual a flor, sorriso aflora!

Tudo passa, pois fiz jardim, olhe em volta...

Deite, deite em grama de beijos agora,

Sinta o sol, sinta a alvura e a calma...

Não se prenda aí dentro, viva fora...

Viva amor, viva a vida, viva na alma.

Aqui estou, aqui estou para ser o seu destino,

Ser seu muro, ser escudo, ser um filho!

Dou-lhe risos, dou-lhe risos de menino...

Dou-lhe a vida, dou-lhe a minha num livro,

Dou-lhe tudo! Mais que isso, dou-lhe brilho...

Dou a minh’alma num pote de vidro!

06/03/2010

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 09/03/2011
Reeditado em 04/10/2016
Código do texto: T2837478
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