A Pétala

Uma pétala no seio;

Inquieta como a bandoleira...

Numa tarde derradeira.

Farta de puro anseio.

Sente-se alheia ao veraneio...

Concede o cume e cheira;

A infrutescência de uma amoreira,

Provando o seu doce recheio.

Oh! Minha pétala celeste...

Na minha lucidez sou pueril,

Não me faça mais este teste...

Madrigal é o soneto, tu és sutil...

Com pétalas se reveste;

Ah! És a única desse feitio...

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 10/03/2011
Reeditado em 10/03/2011
Código do texto: T2838898
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