Há melancolia e brio

Esfacelado mais alegre, balbuciou meu falar.

Imbrico e convexo de um sentimento aliado.

Mesmo mais gentil do que nunca, és figurado.

Na clareza mais obscura do medo de amar.

Por vezes insólitas, jamais me cessei a calar.

Diante da indiferença de viver ao seu lado.

Dividindo com ti a diversidade, mas acordado,

Para ver-te sempre bela, ao sorrir ou chorar.

Agora, em cantos sórdidos esconde a valentia.

Onde a cólera se iguala à melancolia,

Banhada com as dores do inconformismo.

Pois os que vencem são sempre os irracionais

Que se acham intelectos, com truques banais.

Ignorando a virtude, usando o vulgarismo.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 17/03/2011
Código do texto: T2853703
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