Sem você.

Sem você tudo é breu, tudo é fel.
Denso véu que impede o seguir.
Rumar triste sem rumo, entregue ao léu.
Vaga vida sem luz e sorrir.
É tragar insosso, sem o doce do mel.
Réu confesso sem poder fugir.
Condenado ao escuro, sem poder ver o céu.

Sem Gardel... Sem Gadú... Belos que não mais ouvirei.
Sem você é impossível existir.
Impossível eu viver o amor que sempre sonhei.
Impossível alguém produzir.
No meu peito o ardor que de ti eu ganhei.
Sei... Sei que sem você eu terei que seguir.
E sei que jamais amarei... Alguém como um dia lhe amei.



Sonetos Prates.
Elder Prates
Enviado por Elder Prates em 22/03/2011
Reeditado em 20/12/2011
Código do texto: T2863944
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