BACILO DE KOCH

BACILO DE KOCH

Víbora malfazeja, tão pequeno, embora,

Voa nos ares do sopro e em pulmões se instala.

É ágil e esperto como na savana o impala

Se o bacilo se aloja, a saúde é quem chora.

Pede carona no ar que circula na sala

Onde há pulmões desprevenidos comemora,

mas quando lhe aplicam o antídoto, cai fora,

pois morreria à míngua se é teimoso e avassala.

É o bacilo de Koch ceifando a vida implacável

Mas percebido a priori o mal é curável

Fica, entanto, a vítima sua combalida.

Momento houve em passado não muito distante

vitimou esse mal das artes gente importante

recupera hoje a ciência o direito à vida.

Afonso Martini

240311

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 24/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2867456
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