Moreninha... - VII

Moreninha, tu és da pá-virada

Que as contas dos teus olhos me diziam

Em meio da esperada madrugada

Mensagem que direta nunca embroma

Abaixo pela espinha endiabrada

Vão se chegando ao mando aonde queriam

Meus dedos em carícia desbragada

Por teu sabor querendo ter-lhe o aroma

E a mágica volúpia então diria

Me vira e me desvira sem pudor

Me pega e vai inflando o meu calor

Pois vou te amar até o sol se pôr

Se o teu desejo assim me avalia

Sentindo que te quero noite e dia

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 06/04/2011
Reeditado em 06/04/2011
Código do texto: T2893450
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.