Noelle

Eu olhava a lua, semicircular astro

Brilhava no céu, um brilho dolente

Deixando na minha mente um rastro

Como um cometa há muito decadente

Se perdia pelos céus sua luz doentia

Morria, naquela trajetória descendente

Mas mesmo na morte, ainda me sorria

Com uma alegria adolescente

Parei, sem saber por que parava

De olhar para aquele astro feminino

E a amei, sem saber por que amava

Diante dela, me sentia um menino

e para transpor a distancia que nos separava

Eu queria desafiar o destino

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 11/04/2011
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