Laura

(Fulana, como é sadia!

Os enfermos somos nós.

Sou eu, o poeta precário

que fez de Fulana um mito,

nutrindo-me de Petrarca,

Ronsard, Camões e Capim

Carlos Drummond de Andrade)

Restará em pensamento cada vez mais pura

A imagem da mulher que me causa o tormento

Em sua ausência vivo uma eterna tortura

A espera dela arrancar-me do esquecimento

Volta pra casa e devolve à vida a doçura

Sem você nosso lar é apenas sofrimento

O meu peito clama teu nome, amada Laura

A mulher que tanto me encanta o pensamento

Tento eternizar assim em humildes versos

O mais puro sentimento que arde em meu peito

Unindo para sempre nossos universos

Volta pra casa amada minha e não demora

Preciso descansar meu corpo no teu leito

Preciso saciar o amor que me devora

Rodolfo Kowalski
Enviado por Rodolfo Kowalski em 13/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
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