Doce Sacrifício

Sacrifício doce que lhe entrego

Meu sôfrego pranto bem calado

A flor seca que já não mais rego

E meu braço que hoje é abaulado

Morte por sentir teu aconchego

Desassossego que é agora viciado

Teima e se instala, intriga e arrego

Loucura ser bom doer o pareado

Causa pena tal negra instância

Desse abnegado vício e constância

Esse doação que vai além da razão

Mata orgulho e pergunta: tens perdão?

Creio que uma hora a morte ali cresce

Morre o pranto e algo de proveito floresce.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 18/04/2011
Código do texto: T2915832
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