Doce Sacrifício
Sacrifício doce que lhe entrego
Meu sôfrego pranto bem calado
A flor seca que já não mais rego
E meu braço que hoje é abaulado
Morte por sentir teu aconchego
Desassossego que é agora viciado
Teima e se instala, intriga e arrego
Loucura ser bom doer o pareado
Causa pena tal negra instância
Desse abnegado vício e constância
Esse doação que vai além da razão
Mata orgulho e pergunta: tens perdão?
Creio que uma hora a morte ali cresce
Morre o pranto e algo de proveito floresce.
Lord Brainron