Soneto sem Nome

És Dama nas ruas onde andas,

Na cama és puta que inflamas,

És dançar na areia como ondas...

Quem assim a ti não amas?

Meu amar é grande risco que tu corres,

O teu, doce mel que nas coxas escorrem...

Faz teus gritos gozarem nos arredores

Enquanto em ti o meu membro é trem!

Não falo da vossa, não falo de vós!

Falo do que é de dentro de cada um...

De cada vontade contida em nós!

Em cada ser há os mais loucos desejos

Que não podem ser julgados por nenhum

Ser que seja! São meros malfazejos!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 22/04/2011
Reeditado em 25/11/2016
Código do texto: T2924895
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