A Lagoa do Barro

Num imenso terreno do Cândido,

Que a Lagoa do Barro ficava.

Sempre esse terreno era invadido,

Quando a Lagoa transbordava.

Pois com o rio ela se encontrava,

Deixando muitos peixes perdidos.

E quando toda a água baixava,

Eram eles, os alvos perseguidos.

Que para todos, seria o único alimento.

Naquele sertão seco e quente;

Portanto raro era este momento.

Que era aproveitado tão sorridente,

Acompanhado pelo fraco vento...

Que soprava em cada diligente.

Inspirado nas conversações com Julia Lopes de Figueiredo Béda “Mainha”, Dedicado à memória de Cândido de Figueiredo Béda.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 29/04/2011
Reeditado em 29/04/2011
Código do texto: T2937993
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