Cadências

Cadências de minhas fracas aderências

Póstumas casernas que me aproximo

Falências destas minhas tolas decências

Vinho que bebo e bem lento me animo

Me curo de outras velhas pestilências

Ergo na vida meu muro e um arrimo

Caem minhas armas e sobram reticências

O que fazer? Se em tudo é fraco sino?

Caem estrelas de meu mais certeiro céu

Despenca gotas de chuva, vento ao léu

Um ritmo que dura anos e se perdura

Jornada que velho aporto, idade me dedura

Que é chegada hora de meu desembarque

Peço que fique com a pena e o verso remarque.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 10/05/2011
Código do texto: T2960922
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