(Camélias em vários tons de rosa e vermelho, mescladas com branco.
Fotos: Ana Flor do Lácio, Portugal, 04/01/2011)




CAMÉLIAS, TÃO RUBRAS, TÃO VERMELHAS…




Desde outrora que o meu jardim
Tem frondosa e linda cameleira
Ah, como era bom sentar à sua beira
Ter sua sombra toda só para mim!
 
São grandes as saudades que sinto
Até nos sonhos vejo camélias
Tão lindas, tão rubras, tão vermelhas!
Por elas meus braços estão famintos!
 
Belas camélias… feitas de cetim
Desabrochais no frio d’ alvorada
Deixais meus lábios como carmim
 
Nos beijos que me dais de madrugada!
Fazeis as flores morrer de ciúme
Igual ao vosso não há perfume!





(«O perfume delas é talvez a cor», escrevia o poeta português Pedro Homem de Mello a propósito das camélias.
As Cameleiras, também conhecidas como Japoneiras, são plantas com grande importância histórica e ornamental em Portugal. São raras as flores que conseguem desabrochar e alegrar os jardins europeus nos frios meses de Inverno em que se registram temperaturas negativas, mas as camélias conseguem esse prodígio, por serem fragéis a climas quentes, e, nos quatro primeiros meses do ano cobrem-se de uma floração espetacular.
As Camélias são, talvez, as flores mais belas que existem. Foram e são motivo de inspiração de poetas e compositores. Serviram de inspiração para a criação de «A Dama das Camélias», livro de Alexandre Dumas Filho que foi reproduzido no cinema. Dependendo da variedade, as camélias podem ser brancas, rosadas ou vermelhas e servem tanto para enfeitar o jardim como decorar ambientes internos.)






Ana Flor do Lácio (23/05/2011)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 24/05/2011
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T2989445
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.