Nua em vidro
Nua como um vidro quebrado
Enuveada como tua tola mente
Não fora somente partido, rachado
Estava vestida de forma indecente
Trazendo consigo dores do passado
Falando de moral em tom eloqüente
Desperdiçando meu tempo cultivado
Mata a consideração ainda existente
Não vias tua porção de vasto pecado
Nem tinhas a perdição ao teu lado
Só a ilusão de tua pureza lhe restava
Apenas a insolidez da vida a amava
Por apontares os dedos, os teve cortados
Por adorares pescoços, os teve arrancados.
Lord Brainron
“às vezes me perguntam sobre o teor de meus textos, respondo: perguntas ao Mar porque se arrebenta nos rochedos?” Lord Brainron