Nua em vidro

Nua como um vidro quebrado

Enuveada como tua tola mente

Não fora somente partido, rachado

Estava vestida de forma indecente

Trazendo consigo dores do passado

Falando de moral em tom eloqüente

Desperdiçando meu tempo cultivado

Mata a consideração ainda existente

Não vias tua porção de vasto pecado

Nem tinhas a perdição ao teu lado

Só a ilusão de tua pureza lhe restava

Apenas a insolidez da vida a amava

Por apontares os dedos, os teve cortados

Por adorares pescoços, os teve arrancados.

Lord Brainron

“às vezes me perguntam sobre o teor de meus textos, respondo: perguntas ao Mar porque se arrebenta nos rochedos?” Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 27/05/2011
Código do texto: T2996156
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