Elegância
Elegância
Elegância, que tens a oferecer
Com teu sorriso ironizante? A graça,
Que faz a classe faz também a farsa
Em sensual leveza de fazer.
Porque passas, repetes e repassas,
As farsas dessa forma de fazer?
Que podes desse jeito oferecer,
Se é farsa nessa graça que tu passas?
Nem gente, nem sensata, nem ausente,
Nem solta, nem amante, nem presente,
Nem bela, nem certezas divinais.
Falseias com bom trato e inconstância,
As graças radiantes da elegância,
Em forma de levezas sensuais.