Aos Leitores...
O "soneto" continua a ser o estilo de poesia mais lido na minha página literária e,  por isso, depois da ultima revisão que fiz no Meu Livro "Eu, o Pensamento, a Rima!..."  vos deixo  aqui um dos mais antigos, que remonta aos primórdios da década de Setenta do Século XX.   
​A música de fundo me foi oferecida pelo Dr Alvaro de Jesus (intérprete) porém o Autor foi um Estudante de Coimbra daquele tempo que se apaixonou por uma Tricana de Tras Os Montes cujo nome não me foi revelado --- Obrigado pela leitura, e até breve...

De: Silvino Potêncio

 
<<... Não sei quem tu és!?...>>  
 
Não sei quem tu és, e não me interessa!...
Já tenho essa esperança perdida.
 - Porque o teu amor lhe deu vida.
A minha dor e agonia já não tem pressa!...
 
Os meus dias já são sempre assim iguais!...
E as nossas noites lhe seguem as penas.
 - Eu só te respondo quando me acenas.
A este  coração que não bate jamais!...
 
Já de longe eu em ti sempre adivinho,
O teu sorriso em jeito alegre e maroto,
Que do horizonte foi o meu único destino
 
Agora Já não és o meu tão seguro porto,
Nem tão pouco em ti eu me aninho...
Por falta de amor, eu há muito me definho!
 
Autor: Silvino Potêncio (Luanda/1972)
(In: Eu, O Pensamento, A Rima)

Nota de Rodapé: 
A Amiga e Conterrânea Graziela Vieira, ( Natural de Avidagos-Mirandela) foi uma das Poetisas que mais me incentivou para eu reavivar aqui a minha produção literária dos quase 11 anos vividos em Angola, e este foi um dos primeiros "sonetos" que me veio à memória. Será incluído na próxima Antologia de Poesia Lusofona - Livro 4. Enquanto isso bem hajam todos pela visita à minha página Literária.
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 05/06/2011
Reeditado em 07/01/2019
Código do texto: T3015350
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