A verdade do espelho
Adagas viscerais, cheiro teu absinto
O mau que vem matando, bem sinto
Pedaços de tripas e coração, partido
Não ouves mais meu tolo frio gemido
Não importa, nem se importa, finto
Gingo em uma roda que desminto
Ainda ouves rumores? Sou destemido
As cartas se calaram, o tudo perdido
Agora mutado em um nada, um vazio
Gélido, cálido, esquálido, inválido
Um amor aos pedaços, cacos ao rio
Vejo teu riso, me dou por vencido
Congelo o sal dos olhos num cio
Demente me porto, louco, varrido.
Lord Brainron
Tem dias que a única verdade está no espelho, mas o reflexo por vezes quer meu sangue... Lord Brainron