Amar-te era o meu desejo

Por que me fizeste o encontro

Com a minha paixão a amargurá-la

Se o meu desejo era só amá-la

Para amá-la estava sempre pronto

Mas que vida estranha que me fez sofrer

Porque a quem amo não posso nem ver

Como desse amor fizera crer

Que dessa aflição deixá-la entender

Minh’alma agoniza, fenece aos poucos

O eco responde os meus ocultos soluços

No mundo entender-me seriam tão poucos

Que como eu me chamaria de louco

Vivemos de encontros e desencontros

Base insólita de meras conquistas

Mas no fundo somos meros artistas.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 08/06/2011
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T3021215