POEIRA MARAVILHOSA - XLVIII

Pelo aroma me persigo

Vem do plácido distante

Regressado em que me abrigo

Mesmo sendo o ‘meu’ mutante

O quase, em submisso instante

Abre espaço ao ‘ser’ antigo

Suspenso onde me garante

Condição de ser ‘comigo’

Para quem de si espera

O ausente enleio e disperso

O que dentro em nós se gera

Porque somos no universo

Grãos de vida na biosfera

Donde és olor imerso

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 12/06/2011
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T3030616
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