Epopéia de um Olhar
Epopéia de um Olhar
Os versos e versões aqui narrados,
Prodígio de sentidos mui humanos,
Por outros talvez dantes já cantados,
Transbordam da caneta sem engano.
,
A epopéia da saga aqui falada,
Sobrevida da vida conformada,
Canta meio, início, canta, enfim,
Aos olhares ofertados para mim.
E Camões, meu dileto português,
Emprestou sua obra e se fez,
Nesta hora, um soneto mal montado.
Tivesse eu inspiração, prazer e arte,
Exporia, espalhando a toda parte,
A beleza de um olhar apaixonado.