Na beira do rio... meus melhores anos passei
A mergulhar intrépido nas águas fluentes,
A deliciar-me de luas e sóis fulgentes,
Ao som leve dos pássaros ridentes, voejei!
Arpejos divinais ao amanhecer em festa
Na passarada bendita que me visitava,
No respingar suave do orvalhar que levitava,
Ao me enternecer de flores em sesta!
Ao longe se vê belas folhagens
No remanso que corre lentinho,
Ao enfeitar os meus dias, tão lindo!
Do rio... ficou a saudade das aragens
Do meu viver menino... a correr bem cedinho,
A desfrutar delícias que me esperavam sorrindo!