Coitado da gente

A gente vai crescendo, sonhando...

Inesperadamente a gente não é mais a gente

A gente sente, sente na alma

Coitado da gente

O que adianta sofrer, lamentar

Se a criança que tinha dentro da gente

Cresceu, ficou maliciosa, egoísta e belicosa

O que adianta protestar e querer recomeçar?

Vidinha de efemeridade que apavora

A gente que briga com a gente

Grandeza da vida que a gente ignora.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 15/07/2011
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