LVI- Este soneto pensa...

Este soneto pensa, e ainda agora

O caos humano segue, muito embora

Se diga a voz do eterno tão clemente

E a escolha a nós pertença, de repente

Assim a vida é crença que não cora

Transforma em dogma o ser de cada hora

E o homem num qualquer subserviente

De tão apaixonado e assaz carente

A mendigar o céu, por recompensa

Que lhe faculte a vida eterna em paz

Precisa crer na Fala, qual sentença

Inabalável fé, que aliás

Não é delírio havido de nascença

Mas sim resposta fácil que lhe apraz

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 23/07/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3113299
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