«ANA» foi um presente que recebi do mestre Afonso Martini.
Querido mestre, foi com lágrimas de alegria que recebi este lindíssimo presente em forma de soneto vindo de suas mãos - as mesmas mãos com que escreve belas e inigualáveis obras!
Poeta, só um coração mui nobre como o seu é capaz de espalhar estes luminosos versos-carinhos que são sementes nos jardins da amizade que ainda se constroem neste Recanto .
Não tenho palavras para agradecer à altura, apenas me resta dizer:  muito obrigada
por esta linda e delicada homenagem! Merecedora não sou de tanto… eu… um minúsculo grão de areia ante a grandiosidade de sua obra!

A você, minha admiração, meu carinho e meu afetuoso abraço.








A N A

Alminha mimosa que entendeste minh’arte,
a Flor do Lácio no solo luso nascida,  
te fizeste aura da minh’alma enternecida,
pulcra luz de quem da terra já, já, se parte.
 
Na mente do vate és meigo anelo de vida;
vejo-te Vênus quando deitado em meu catre;
penso-te gênio se em sonhos cismo falar-te,
meu raio de sol e minha doce guarida.
 
Sinto-te triste, coração e alma partidos;
ainda que perfumosos fossem os caminhos,
no peito se hospeda a dor dos sonhos feridos.
 
E o coração veda outro leal escaninho, 
canse a alma, embora, de falhos anos vividos,
almeja lealdade real e carinho.
 
(230711 – Afonso Martini)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 24/07/2011
Reeditado em 24/07/2011
Código do texto: T3116186
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